terça-feira, 24 de novembro de 2009

Bebês Fofinhos....é Saúde ou não.É claro que a saúde da criança Obesa levará a curto prazo a uma série de problemas de Saúde que será antecipado porela ser uma criança Obesa ou sobrepeso...

No Brasil, quase 10% das crianças menores de 5 anos estão acima do peso. Seu bebê pode fazer parte desse número sem você perceber. Aprenda a identificar o problema e reverter esse quadro.


Nossa, mas que bebê fofo! Olha só, que delícia de perna rechonchuda! É assim que, ainda hoje, as pessoas veem (e elogiam) uma criança acima do peso. É difícil perceber e aceitar a obesidade de um filho, principalmente de um bebê com menos de 2 anos. Aos olhos dos pais e parentes, as dobras são sinal de saúde – e um motivo a menos para se preocupar. Muitos nem percebem que o filho está com quilos a mais e comemoram cada garfada. Um estudo feito nos Estados Unidos com mães de bebês com sobrepeso mostrou que 79% delas não notavam nada de errado na silhueta dos seus filhos. Outra pesquisa americana com famílias de crianças obesas revelou que 35% dos pais nem sequer imaginavam que elas pudessem estar acima do peso. Aqui no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos, o percentual de crianças menores de 5 anos com sobrepeso passou de 6,4% para 9,2%. Desse total, 6,6% já caracterizavam obesidade grave e a família não havia percebido. Por isso que, na maioria dos casos, os pais custam a procurar ajuda médica.

As primeiras preocupações sobre o peso dos filhos costuma acontecer quando eles têm cerca de 4 anos, mas o problema de sobrepeso pode aparecer no quarto mês de vida. Parece cedo, mas não é, e o diagnóstico precoce tem explicação. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, mas, no Brasil, a licença-maternidade dura apenas quatro meses. A partir daí – e muitas vezes até antes desse período, mostram algumas pesquisas –, os bebês passam a receber alimentos complementares, enquanto o leite materno é dado poucas vezes ao dia até os 2 anos de idade, quando possível. “Quando a alimentação muda, aumenta o risco de errar na dose. Com medo de não fornecer os nutrientes que a criança precisa para se desenvolver com saúde, os pais sentem-se culpados pela ausência e vão além. Erram na quantidade e na qualidade dos alimentos”, diz a pediatra Roseli Sarni, presidente do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).


Quando o diagnóstico é positivo, o apoio dos pais é fundamental durante todo tratamento. É impossível que a criança comece a comer melhor e deixe de ser sedentária se toda a família também não mudar seus hábitos. Ela não vai se sentir motivada a tomar suco no almoço, se todo mundo à mesa estiver tomando refrigerante, por exemplo. E uma criança que tenha até 2 anos não pode escolher sozinha o que vai comer. É você quem vai orientá-la e fazê-la experimentar pratos mais saudáveis.


O mesmo vale para a prática de atividades físicas, que deve começar o mais cedo possível. O seu incentivo é que faz a diferença. Brinque com seu bebê e o ajude a rolar, engatinhar e andar. Esses momentos, além de serem saudáveis, promovem uma interação ainda maior entre vocês.


E não custa nada lembrar: se a obesidade não for tratada, pode causar várias doenças, como hipertensão, colesterol alto, diabete tipo 2, asma e problemas no coração, entre outras. Melhor pensar duas vezes antes de apertar, cheia de orgulho, as dobras do seu bebê, não é mesmo?


Fonte: Crescer

Nenhum comentário: